
Em Outubro de 1992, durante o governo de Luiz António Fleury, uma operação policial na Casa de Detenção de São Paulo o chamado complexo de Carandiru - culminou com o massacre de 111 presos.
A história deu um filme. Brutal, por sinal.
Carandiru é uma história baseada em factos reais e no livro escrito pelo médico Drauzio Varella (Luiz Carlos Vasconcelos), começa quando ele resolve fazer um trabalho de prevenção à SIDA no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, vítima de um dos dias mais negros da história do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Ali, o médico toma contacto com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detidos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, o personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. Oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, Dráuzio Varella pratica a medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa.
Assinado por Hector Babenco em 2003, só este fim-de-semana vi o filme.
Fabuloso !
4 comentários:
Amei este filme...pela polémica...pela dureza...pela simplicidade com que foi feito!!!
Agora tens que ver o Tropa de Elite. Está na pen.
"Guerreiros do BOPE qual é nossa missão?
É entrar na favela e deixar corpo no chão!"
O filme é genial. Fabuloso.
Para mim supera, e muito, o Cidade de Deus.
Aproveita a embalagem e lê o livro. Talvez fiques ainda mais surpreendido. Pode ser que o encontres na fnac a um preço interessante.
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