segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O meu Sebastião



Pensei bastante antes de começar a escrever. Em primeiro porque as ideias me escapam, e depois porque é tudo ainda muito fresco. Mas acho que o Sebastião, por tudo o que foi, merece um belo destaque. Se possível tão gigantesco quanto o seu tamanho.

As análises de hoje revelaram um cenário ainda mais dramático do que o era conhecido. As metastases já num estado avançado não deixavam margem para outra solução. Foi agoniante ouvir as palavras da veterinária, e como é óbvio a já mítica "é o melhor para ele, está em grande sofrimento" não ajudou.

Já me tinha apercebido que tudo tem um fim, mas não esperei que este fosse o de um bom companheiro. Vou sentir falta do aconchego e do quentinho quando te deitavas aos pés da cama, ou mesmo quando adormecias ao meu colo. Vou sentir a falta da comissão de boas vindas que representavas sempre que chegava a casa.

Não é justo...não é. Vais fazer falta, Bastiuco...